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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Reflexão sobre o versículo do dia. Retirado do livro "Mananciais no Deserto" de Lettie Cowman.


E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. (Ap 1.18.)

As árvores, as flores, as borboletas, a primavera, as vozes da natureza nos falam da ressurreição.
            Meditemos e deixemos a nossa alma impregnar-se desta espe­rança, desta certeza. Até que, como Paulo, mesmo caminhando para a morte, sigamos triunfantes, em certeza de fé e com o rosto sereno e brilhante. Ele vive! — Adaptado

Levou todas as dores o Cordeiro.
Só; rejeitado; verme; ensangüentado...
"Homem de dores", tão desfigurado...
Todas as dores sobre Si levou.
As minhas dores sobre Si levou.

Levou os pecados todos o Cordeiro.
O oculto; o "leve"; o torpe; o hediondo e cru.
Morreu. Desamparado, exposto, nu.
Todo o pecado sobre Si levou.
O meu pecado sobre Si levou.

Levou todas as mortes o Cordeiro.
Trevas. Potências. Desamparo e brado, Terremoto e furor!
 "É consumado!" E toda a morte sobre Si levou.
A minha morte sobre Si levou.

Manhã.
Silêncio.Túmulo vazio.
Paz; salvação:
Perdão, graça, vitória,
Vida — Vida abundante, eterna! Glória!
Tudo pra mim.

            Um pastor estava em seu escritório escrevendo um sermão de Páscoa, quando um pensamento tomou conta dele: seu Senhor estava vivo! Pôs-se de pé num salto, alegremente, e, andando de lá para cá, repetia para si mesmo: "Pois Cristo está vivo, Ele não é o grande 'Eu era', mas o grande 'Eu sou'!" Sim, Ele não é apenas um fato, mas um fato vivo. Gloriosa verdade da Páscoa!
            Nós cremos num Senhor ressurreto. Não nos voltemos para o passado para adorá-lO junto ao túmulo, mas olhemos para cima e para a Sua presença em nós, para que adoremos o Cristo vivo. E porque Ele vive, nós também viveremos. — Abbott