Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós, e orou com
fervor para que não chovesse, e por três anos e seis meses não choveu sobre a
terra. (Tg 5.17.)
Devemos
continuar orando e esperando no Senhor até ouvirmos o ruído de abundante chuva.
Não há razão para não fazermos grandes pedidos. E sem dúvida obteremos grandes
bênçãos, se tivermos a coragem de esperar nEle com paciente perseverança — fazendo,
no intervalo, o que está em nossas mãos fazer.
Não podemos
criar o vento ou colocá-lo em movimento, mas podemos ajustar as velas do nosso
barco de modo a apanhá-lo. Não podemos produzir a eletricidade, mas podemos
ajustar os nossos fios nas tomadas por onde ela passa. Não sabemos o que vai
fazer o Espírito de Deus, mas podemos colocar-nos à disposição do Senhor,
fazendo o que Ele pede de nós, de tal maneira que fiquemos sob a influência e
poder do Seu poderoso sopro.
"Não
podem as mesmas maravilhas ser feitas agora, como nos dias antigos? Onde está o
Deus de Elias? Ele está esperando que os Elias O invoquem."
Os maiores
santos que já viveram, quer na Antiga ou na Nova Dispensação, estavam num nível
bem dentro do nosso alcance. As mesmas forças do mundo espiritual que estavam à
sua disposição e cujo emprego fez deles tais heróis espirituais, estão abertas
para nós também. Tendo a mesma fé, a
mesma esperança, o mesmo amor que eles demonstravam, alcançaremos maravilhas
tão grandes como as que eles alcançaram. Uma palavra de oração em nossos lábios
será tão poderosa para trazer as chuvas graciosas e o fogo do Espírito de Deus,
como foi a oração nos lábios de Elias, para trazer a chuva e o fogo naqueles
dias — se apenas orarmos com aquela inteira certeza de fé com que ele orou. — Dr.
Gourlburn