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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Reflexão sobre o versículo do dia. Retirado do livro "Mananciais no Deserto" de Lettie Cowman.

Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós, e orou com fervor para que não chovesse, e por três anos e seis meses não choveu sobre a terra. (Tg 5.17.)


            Devemos continuar orando e esperando no Senhor até ouvirmos o ruído de abundante chuva. Não há razão para não fazermos grandes pedidos. E sem dúvida obteremos grandes bênçãos, se tivermos a coragem de esperar nEle com paciente perseverança — fazendo, no intervalo, o que está em nossas mãos fazer.
            Não podemos criar o vento ou colocá-lo em movimento, mas podemos ajustar as velas do nosso barco de modo a apanhá-lo. Não podemos produzir a eletricidade, mas podemos ajustar os nossos fios nas tomadas por onde ela passa. Não sabemos o que vai fazer o Espírito de Deus, mas podemos colocar-nos à disposição do Senhor, fazendo o que Ele pede de nós, de tal maneira que fiquemos sob a influência e poder do Seu poderoso sopro.
            "Não podem as mesmas maravilhas ser feitas agora, como nos dias antigos? Onde está o Deus de Elias? Ele está esperando que os Elias O invoquem."
            Os maiores santos que já viveram, quer na Antiga ou na Nova Dispensação, estavam num nível bem dentro do nosso alcance. As mesmas forças do mundo espiritual que estavam à sua disposição e cujo emprego fez deles tais heróis espirituais, estão abertas para nós também.       Tendo a mesma fé, a mesma esperança, o mesmo amor que eles demonstravam, alcançaremos maravilhas tão grandes como as que eles alcançaram. Uma palavra de oração em nossos lábios será tão poderosa para trazer as chuvas graciosas e o fogo do Espírito de Deus, como foi a oração nos lábios de Elias, para trazer a chuva e o fogo naqueles dias — se apenas orarmos com aquela inteira certeza de fé com que ele orou. — Dr. Gourlburn