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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Reflexão sobre o versículo do Dia

                                                         Meu Pai é o agricultor. (Jo 15.1.)

            É confortador pensarmos na tribulação, qualquer que seja a forma em que ela nos venha, como sendo um mensageiro celeste, trazendo-nos alguma coisa da parte de Deus. Em seu aspecto terreno, ela pode parecer penosa e até destrutiva, mas vista sob o aspecto de seus resultados espirituais, ela traz bênção. Muitas das bênçãos mais ricas que nos têm vindo de homens do passado são fruto de sofrimento e dor.
            Não devemos esquecer-nos de que a reden­ção — a maior de todas as bênçãos — é o fruto do maior de todos os sofrimentos. Em qualquer tempo de severa poda, quando a faca entra fundo e a dor é forte, é um grande conforto lermos: "Meu Pai é o agricultor."
            Um servo de Deus nos conta que esteve certa vez numa grande estufa onde viu exuberantes cachos de uvas pendendo de toda parte. O proprietário lhe disse: "Quando meu novo jardineiro veio para cá, disse-me que só cuidaria destas videiras se pudesse desbastá-las até deixar-lhes só o tronco. E assim fez. Por dois anos não tivemos uvas, mas agora aí está o resultado."
            Esta interpretação do processo da poda é muito sugestiva se a aplicarmos à vida cristã. A poda parece estar destruindo a videira; o agricultor parece estar cortando-a totalmente; mas ele está visando a um momento futuro, e sabe que o resultado final será o enriqueci­mento da vida da videira e maior abundância de fruto.

            Há bênçãos que só podemos obter se estivermos prontos a pagar o preço da dor. Não há maneira de as conseguirmos, senão através de sofrimento. — Dr. Miller