Existem dias que parecemos irreconhecíveis, a força dos pensamentos leva a achar que somos chatos(as), nervosos(as), intolerantes e desamoroso(as), além de muitas atribuições que desacordam com quem realmente somos. Muitas vezes, os pensamentos nos convencem, e acabamos agindo como tais. Mas o que é isso? Será que todos passam por essa crise de identidade?
Veja se conhece uma pessoa assim: um dia você é considerado(a) muito importante para ela, mas na semana seguinte, ela passa na sua frente e nem cumprimenta. Pessoas entram e saem de nossas vidas, deixam rastros bons ou ruins, trazem segurança ou dúvida.
Como cristãos, carregamos a responsabilidade de, não só deixar o bom perfume de Deus no ar, mas transformar a vida do outro com o testemunho. Por mais que sua passagem seja pequena, aproveite para exalar o cheiro do Senhor.
Tudo bem que a ira faz parte da nossa vida, e muitas vezes somos pegos de surpresa por ela, isso não é pecado, com um alerta, claro: “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.” (Efésios 4.26) Já pensou que quando a ira é o sentimento predominante no momento, ainda assim, pessoas que chegam a você devem ser tratadas como Jesus as trataria. Mudança de humor, TPM (tensão pré-menstrual), tristeza, tudo isso é perigoso. Basta um só momento, e você pode deixar de mostrar que no seu coração mora o Salvador, aquele que cura, restaura, restitui e faz infinitamente além do que pensamos.
A mente é capaz de arruinar a paz interior e nos convencer que não precisamos dar testemunho de bênção o tempo todo, mas Deus nunca tira os olhos da gente, Ele está no mais profundo do nosso íntimo. Não há como escapar nenhum segundo, e cada pessoa que aparece em nossos caminhos, mesmo que de passagem, devemos encarar como uma oportunidade de compartilhar atitudes sábias, que só a presença do Espírito Santo de Deus em nós, permite vivenciarmos.
Cuide da sua mente, não deixe que ela o leve a caminhos contrários às pegadas de Jesus. Sentimentos vêm e passam, pessoas vêm e levam. Deixe que elas levem um pouco da sua alegria em ser filho de Deus. Não tenha temperamento duvidoso, seja constante no falar e no agir.
Texto de: Renata Giori
(enviado pela irmã Silvia Razuk)