O ministério de uma grande dor
Ao passarmos ao pé de colinas que foram sacudidas por algum
terremoto e rasgadas por abalos, descobrimos que depois dos períodos de
destruição vêm tempos de calma. Junto às rochas desmoronadas, lá estão poças de
água calma; lírios dágua crescem viçosos e juncos sussurram na sombra; a cidade
levanta-se outra vez sobre os túmulos esquecidos, e a torre da igreja parece
fazer um renovado apelo à proteção dAquele de quem diz o salmista: "Nas
suas mãos estão as profundezas da terra, e as alturas dos montes lhe
pertencem." — Ruskin
No maior temporal
Deus te mostra um abrigo;
Um refúgio real
Contra todo perigo.
É uma Rocha eficaz,
Firme porto de esperança.
Nela só, provarás
Plena paz, segurança.
Densas nuvens de dor
Vêm cercar-te de perto;
Ansiedade e temor
Te ameaçam, por certo.
Ergue os olhos e vê
Teu abrigo no Rochedo.
Entra ali, nEle crê,
Perderás todo o medo.
Nesse abrigo acharás
O descanso almejado.
Salvação, gozo e paz
Deus te tem reservado.
Essa Rocha É Jesus,
Preparada aos que perecem;
Vento e mar, treva e luz,
Ao Seu mando obedecem.
No Calvário, por ti,
Foi a Rocha ferida;
Contra o mal, tens ali
Para sempre, guarida.
No refugio de Deus
Entra agora, pressuroso!
Ele o dá para os Seus,
Vem provar Seu repouso!